O desenvolvimento econômico

  • 27/06/2024
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O desenvolvimento econômico

Em 1755 chegaram os primeiros povoadores de Canguçu, os portugueses, para tomar posse de suas terras e dedicar-se à pecuária extensiva devido a abundância de pastagens naturais nesta região do Brasil.

A partir de 1900, os primeiros imigrantes alemães se instalaram nas terras de Canguçu, trazendo a agricultura familiar para produzir o sustento de suas famílias, procurando deixar para cada filho, terras suficientes para que formasse e sustentasse sua família.

As despesas eram poucas pois produziam praticamente tudo o que necessitavam, sendo assim, o rendimento era plenamente satisfatório. Este contínuo funcionamento das atividades agrícolas das propriedades transformou Canguçu no município com maior número de minifúndios da América Latina.

Pela falta de nutrientes necessários para o solo que era continuamente exigido e utilizado, as despesas passaram a aumentar em razão da necessidade de insumos, agrotóxicos e sementes selecionadas, passou a faltar conhecimentos técnicos e recursos financeiros aos colonos. O consumismo capitalista chegou às pequenas propriedades rurais a partir da década de 70, trazendo necessidades que não caberiam no orçamento dos produtores em razão do baixo rendimento do solo. Indubitavelmente, algumas famílias engrandecem diante da situação, mas a grande maioria passou a viver em condições lastimáveis pela falta de qualificação.

Canguçu possui cerca de 49,7 mil habitantes atualmente, o PIB da cidade é de cerca de 1,7 bilhão de reais, sendo 38,2% do valor provém da agropecuária, 20,2% da administração pública, 3,6% da indústria e 38% do comércio e serviços. Entre os anos de 2006 a 2021, o município obteve um crescimento considerável no PIB, alcançando o 4° melhor desempenho da região.

Curiosidades

Em 1870, no extinto Cerro da Liberdade, aconteceu a primeira libertação dos escravos em Canguçu, as duas escravas Elvira e Maria Conceição foram libertas em razão do retorno dos filhos de Canguçu da Guerra do Paraguai.

O primeiro médico a chegar em Canguçu foi o alemão Henrique Germano Brockmann, o qual se instalou na Florida, 2° distrito do município.

O Clube Harmonia teve origem na Sociedade Bailante Édem Canguçuense, foi fundado em 14 de novembro de 1896 por 28 sócios fundadores. O palacete em estilo Renascença por muito tempo foi posse da família Cunha, na qual carrega até hoje a “Lenda da noiva do Clube Harmonia”, uma das mais antigas lendas de Canguçu.

A Casa da Cultura Marlene Barbosa Coelho foi edificada no século XIX, onde residia a família Piegas. O prédio foi adquirido pelo Cel. Hipólito Gonçalves da Silva em 12 de dezembro de 1901 para funcionar a prefeitura e hoje, funciona o Museu Municipal Capitão Henrique José Barbosa e a Biblioteca Clóvis Rocha Moreira.

O primeiro jornal canguçuense se chamou “O Município”, foi criado em 1887 por Avelino Nunes.

A Praça Dr. Francisco Carlos dos Santos foi a primeira praça de Canguçu, esta que já recebeu os nomes de “Praça Dom Pedro II” e “Praça Marechal Floriano”, possuí um Obelisco no centro, erguido em homenagem aos primeiros habitantes de Canguçu, lá também encontra-se a Pira da Pátria, monumento em homenagem a Izidro Matozo e Hortêncio Rosa, dois soldados canguçuenses que morreram durante a 2° Guerra Mundial, além do monumento com o busto do Presidente Getúlio Vargas.

O Parque Turístico Nossa Senhora da Conceição, situado em uma das áreas mais altas do município, teve sua inauguração em 8 de dezembro de 2010. Foi uma obra projetada pela arquiteta Alice Parode, conta com a presença dos 14 medalhões da Via Sacra. A imagem da Nossa Senhora foi esculpida pelo artista Vinício Cassiano e possuí 12 metros de altura.

Casa da Cultura Marlene Barbosa Coelho.

Fonte: www.ahimtb.org.br/cangconstrucoes.htm

Museu Municipal Capitão Henrique José Barbosa.

Fonte: www.cangucuonline.com.br/noticias/cangucu/rs/cultura/historias-de-cangucu-museu-capitao-henrique-jose-barbosa